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Última Atulização: 09 jul. 2018 | Autor:
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Mulheres tiram dúvidas sobre Câncer de Colo Uterino

Mulheres tiram dúvidas sobre Câncer de Colo Uterino

DSC07888Associadas, funcionárias e colaboradoras tiraram dúvidas sobre um tema super importante para a saúde da mulher: o Câncer de Colo Uterino. A palestra sobre o tema foi ministrada pela médica ginecologista Mayara Cabral, na noite da última quinta-feira, dia 05, no salão social da AABB – Associação Atlética Banco do Brasil de Palmas.

DSC07893A médica explicou que o Tocantins ocupa o terceiro lugar no ranking brasileiro de maior incidência da doença, e um dos motivos é que as mulheres não realizam o exame preventivo (papanicolau ou citopatológico) anualmente, detectando lesões precursoras e tratando-as logo quando surgem. “A prevenção é o melhor remédio contra a doença. Uma célula cancerígena leva de três a quatro anos para se desenvolver e se a mulher estiver fazendo o preventivo todo ano, se tiver algo errado, a lesão será identificada logo e a probabilidade de tratamento e cura é de 100% dos casos”, disse.

A médica também falou da importância da vacinação contra o HPV (Vírus do Papiloma Humano), responsável pela maioria dos casos de câncer no mundo. Na rede pública de saúde do Brasil, a vacina é disponibilizada de forma gratuita para meninos de 11 a 14 anos e para meninas de 9 a 14 anos, e mulheres vivendo com HIV na faixa etária de 9 a 26 anos. “Poucos jovens têm a consciência da importância da vacinação contra o HPV e não podemos deixar que isso ocorra”, comentou a médica Mayara Cabral, acrescentando que na rede particular de saúde cada dose da vacina custa cerca de R$ 500 e são necessárias três doses.

DSC07902Na ocasião, as mulheres presentes tiraram várias dúvidas com a profissional sobre endometriose, HPV e o câncer de intestino, e até quando as mulheres devem fazer o preventivo. Para a associada Gisele Mangabeira, a palestra é muito importante para ressaltar a importância do preventivo e tirar dúvidas das mulheres. “Eu sempre fiz o preventivo, mas entender um pouco mais sobre o exame e a doença é muito revelador”, pontuou.

Primeiros sinais de risco:

  • Verrugas não dolorosas, isoladas ou agrupadas, que aparecem nos órgãos genitais.
  • Irritação ou coceira no local.
  • O risco de transmissão é muito maior quando as verrugas são visíveis.
  • As lesões podem aparecer no pênis, ânus, vagina, vulva (genitália feminina), colo do útero, boca e garganta.
  • O vírus pode ficar latente no corpo: a lesão muitas vezes aparece alguns dias ou anos após o contato.
  • As manifestações costumam ser mais comuns em gestantes e pessoas com imunidade baixa.

Andressa Figueiredo

Assessoria de Comunicação